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Os dez anos da epidemia de zika: como estão as crianças que nasceram com microcefalia?

Os dez anos da epidemia de zika: como estão as crianças que nasceram com microcefalia?

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Reportagem do Fantástico destaca pesquisa feita no Genoma USP. Mais de 4,5 mil crianças nasceram com microcefalia no Brasil desde 2015, quando o primeiro caso relacionado ao zika vírus foi identificado
 

Fantástico  |  16/03/2025

Entre 2015 e 2017, o Brasil virou notícia no mundo por causa do número de crianças nascidas com microcefalia. A medida da cabeça dos bebês era menor que 32 centímetros. O cérebro não se desenvolvia, deixando sequelas irreversíveis.

Na época, o país enfrentava um surto de zika, doença transmitida pelo mosquito aedes aegypti, o mesmo da dengue e da chicungunya. A primeira evidência de que a microcefalia era provocada pela zika veio de Campina Grande, no interior da Paraíba.

A médica Adriana Melo, especialista em medicina fetal, estranhou a ultrassonografia de Ceiça, que esperava a primeira filha, Catarina: "Me chamou a atenção o cerebelo, que é a parte posterior da cabeça, que era mais fino que o habitual", conta a médica.

Essa seria uma alteração genética, mas o cérebro de Catarina também tinha calcificações que, normalmente, são cicatrizes provocadas por outro motivo: infecções. A mãe, Ceiça, tinha tido zika.

Foi o alerta que precisava para que médicos e cientistas começassem a entender outros casos que surgiam pelo país: 4.595 crianças nasceram com microcefalia no Brasil desde 2015, a maioria no Nordeste.

A reportagem do Fantástico entrevista Mayana Zatz, coordenadora geral do Genoma USP, que fala sobre a contribuição das pesquisas feitas no Genoma USP para ampliar o conhecimento sobre o assunto. 

Para assistir, clique aqui

 

 

 

 

 

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